quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

...


Acendi o último cigarro
É estranho sentir o gosto do fim
As cinzas, a fumaça
O som que trepida, como se houvesse uma fogueira dentro de mim.
Fazer tudo ao contrario
Como se nada pudesse ser feito do jeito convencional
Sentir a mente abrir-se aos poucos
Ver o mundo atrás dos óculos escuros
Ver o mundo como ele é
Ver o mundo atrás de um muro
Ver as cinzas da cidade
O céu claro encima das mãos trêmulas
E o som do silêncio gritando no meu peito.

2 comentários:

Anônimo disse...

mas é no 'fim' que se consegue ver as coisas mais nitidamente.

Karolina Pacheco disse...

O problema é que o silêncio incomoda muito, ele pulsa, grita, chora, nos tira do sério.